domingo, 29 de abril de 2012

Eu sou as escolhas que eu fiz pra mim.

Julgamento é sempre defeituoso! Não digo julgamento no sentido jurídico da palavra, e sim do julgamento que nós, humanos, costumamos fazer acerca de situações e pessoas. Temos mania, também, de comparar as pessoas, seja pela idade, pela profissão, pela condição social, por frequentar os mesmo lugares...Enfim, tudo o que se possa usar para se justificar um comentário (?) que na maioria das vezes é uma ofensa "branca" a uma determinada pessoa, portanto, comentário maldoso.
Hoje fui alvo desse tipo de comentário. Logo, fiquei indignada e revidei, ao meu modo sagitariano de ser.

Estávamos em um grupo de oito pessoas, e todos conversavam sobre os defeitos assumidos que temos no que tange à serviços domésticos. Cada um contando de sua preguiça e ódio confesso aos serviços domésticos, claro que também entreguei meus defeitos e acho até que sou bem sincera comigo mesma em relação aos meus defeitos. Dentre os que conversavam, havia um casal jovem, que quando casaram a moça tinha 18 anos. Essa mesma moça é apenas 1 ano mais nova que eu, e isso foi motivo suficiente para me usarem como A Referência de Ser Irresponsável.
Ao falarmos sobre os tais defeitos, a mãe dessa moça interviu na conversa e disse que, realmente, sua filha nunca gostara dos afazeres domésticos, mas que na rua, como profissional (ela é professora de escola infantil) era exemplar. Daí, todos que estavam conversando também reconheceram na moça a tal qualidade dela, que eu também prontamente reconheci.

No entanto, uma pessoa próxima a mim (muito próxima mesmo!), e que na minha vã e idiota esperança deveria ficar QUIETA, surge com o seguinte comentário: "Eu admiro muito a responsabilidade de Fulana, até porque ela casou nova, trabalha com afinco, é dedicada na igreja..Hoje em dia é muito difícil encontrar uma pessoa assim, olha só, ela ainda é uma ano mais nova que a ..."
Isso mesmo! Mais nova que eu!
Na hora passou um filme, organizado, de tudo o que fiz na vida, e respondi de supetão: "Não preciso que me considerem referência de responsabilidade, sou feliz comigo mesma e muito feliz também com as escolhas que fiz na vida."
É óbvio que ninguém deu atenção ao que eu disse, todos me olharam rápido e, novamente, se viraram para O Exemplo que havia entre eles. Pra quê olhar pra mim,né, se havia algo de mais legal entre eles...?
Me desanima do convívio social esse tipo de gente que usa desse tipo de subterfúgio para se comparar uma pessoa à outra e se definir determinado padrão como exemplo à ser seguido pelo restante da humanidade.
De fato, não sou tão prodígio como a menina descrita nesse post. Sou filha de pais separados, meu pai possui uma condição financeira muito boa enquanto minha mãe não, estudei em colégio público e em colégio particular, contrariando as meninas que estudaram no colégio comigo não engravidei na adolescência(nem quero!), comecei a trabalhar com 16 anos de idade, cursei e formei na faculdade de direito, odiei algumas matérias, outras eu amei, minha monografia foi publicada por ser a única no Brasil sobre o tal tema, reprovei na prova da OAB, não sou do tipo de filha que pede tudo para pai e mãe (costumo me contentar com o que eles oferecem, o resto eu corro atrás), bebo socialmente, gosto de festas, tenho namorado fixo, AINDA NÃO CASEI, continuo estudando para a OAB e para  que mais vier, não gosto de igreja, mas tenho uma fé inabalável, não sou do tipo de mulher delicada, não falo baixo, falo palavrão, não sou submissa, sou impulsiva, falo sem pensar e não me preocupo com isso, estou gorda (nao gozo mais de meus 51kg), sou grossa, choro, sorrio, fico triste, fico alegre, mas sou Feliz assim! Eu escolhi ser e ter tudo o que eu citei anteriormente, e eu sou as escolhas que eu fiz pra mim. Eu não acho que mulher nasce para ser de determinado modo, eu acredito que pessoas nascem para fazer da vida o que sonham, o que escolhem...Não há um padrão certo e bonito para isso. Não posso me culpar por não ter escolhido um caminho que me levaria ao status (?) de mulher certa (existe isso?).

Sou feliz por gostar da liberdade em seu sentido mais amplo, mesmo que para mim isso signifique poder comprar muitos sapatos, tomar muitos drinks, viajar horrores, exercer a minha liberdade sexual e dormir em paz com a minha consciência, ao saber que as escolhas que fiz não prejudicaram ninguém.
Para finalizar, uma frase de Exupèry que faz todo o sentido:


"Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei."

Sem mais.



terça-feira, 24 de abril de 2012

Amizade.

Para os estudantes de direito é um princípio, para mim é a sua amizade. Dignidade da pessoa humana é ter um abraço assim...

"Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar, se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer!
(...) Amigo que é amigo, não puxa tapete: oferece pra gente o melhor que tem, e o que não tem - quando não tem, finge que tem, faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão!" ♪


''(...) É ter, com quem nos mata, lealdade."

Camões


"Gente fina é aquela que é tão especial, que a gente nem
percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta
ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação.Todos a querem por perto."

Martha Medeiros

Liberdade.



"Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, várias outras opções e ainda assim fazer a mesma livre escolha."

domingo, 22 de abril de 2012

Coisas que só acontecem comigo...

Esse post é dedicado à uma situação que já aconteceu por três vezes comigo e que pode acontecer de novo, até porque tenho muitas amigas noivas ou com o animus casandi (piadinha jurídica, só quem fez ou faz Direito vai entender...hehehe): não ser convidada para o casamento de uma amiga (?).

O primeiro Não-Convite aconteceu da seguinte maneira: estava no 4 semestre da faculdade de direito e estagiando em um Tribunal, para ir a este estágio eu costumava pegar o ônibus de funcionários que esse órgão dispunha, logo fiz amizade com o pessoal que pegava o mesmo transporte. Uma dessas pessoas que conheci pegava algumas matérias comigo na faculdade, seu nome era Júlia*, e ficamos bem próximas, pois à medida que íamos nos conhecendo nós duas descobríamos muitos amigos em comum e muitas afinidades também...Eu adorava Júlia*. Após uns meses de estágio, Júlia ficou grávida do namorado que morava em outro estado, eles decidiram casar (adorei quando soube dessa decisão!) e, como amiga que se preza (?) dei meu apoio de acordo com todos os meus conceitos de amizade. A mãe de Júlia* havia falecido de câncer há uns 5 anos mais ou menos, daí eu quis, de coração, que essa saudade fosse amenizada nessa fase tão bonita na vida das que sonham em se casar um dia. Dei força para ela contar para o pai sobre a situação, fui em algumas consultas médicas com ela, organizei chá de bebê para ela e a criança, doei salgados, doces e bolo para a festinha já que ela estava sem ter como organizar tudo isso(quem me conhece sabe que minha mãe fazia quitutes para festas, logo minha mãe fez tudo!) e só não organizei um chá de panela porque ela pediu para não fazer isso, até porque ela só ia casar no civil e não ia ter comemoração devido à um problema seríssimo: falta de grana. Como ela passava muito mal no período da gravidez, resolveu largar o estágio e trancar a faculdade para cuidar da saúde, achei válido, e ficamos de manter contato por telefone, e-mail, internet... Passaram-se uns 4 meses depois disso e ela não havia respondido os meus e-mails, as minhas mensagens no celular...nada! Daí eu tive a brilhante idéia de deixar um recado para ela no finado Orkut, e eis que vem a minha surpresa: fotos e mais fotos da cerimônia chiquérrima de casamento dela! Olhei todas as fotos, vi o tanto que foi linda a cerimônia, a festa, o vestido...Desejei muita felicidade e desejei, também, que ela nunca mais precisasse de ninguém pra nada, porque a vida ia se encarregar dela...Anos mais tarde, no meu último semestre na faculdade (2011) a encontrei pelos corredores da faculdade, nos cumprimentamos, eu fui até fria, já que havia notado que a amizade existida no passado era só da minha parte, ela me deu um super abraço forte como se fossemos As Melhores Amigas do Mundo e, sem eu perguntar uma só palavra, ela começa a discorrer sobre sua vida para mim. Disse que havia se divorciado, que comprou uma casa em Tal Lugar (lugar caro e famoso por casas grandes e com piscina) e me convidou para ir lá conhecer a casa e o filho dela... Eu, como boa sagitariana que sou, devolvi a gentileza para com ela: anotei telefone, e-mail, facebook e pedi para que ela entrasse em contato comigo...Ela me ligou, me procurou, e eu..? Eu devolvi a gentileza...Sumi!

O segundo Não-Convite ocorreu de forma menos gravosa para eu, mas isso não me isentou de ter me sentido A Esquecida. E foi com outra amiga de faculdade (seria a faculdade o problema? Não, e para provar vide Não-Convite 3, logo abaixo). Roberta* fazia faculdade comigo desde  início, mas é bem verdade que só ficamos amigas lá pelo 5º semestre, e essa amizade foi aumentando à medida que o curso avançava. Almoçávamos juntas todas as segundas-feiras  e de lá íamos para o estágio obrigatório da faculdade. Roberta * é uma menina simples, criada em fazenda, estudou em colégio rural e chegou à faculdade para orgulho imenso de sua família. Gostei dela de graça. Mas, eis que veio a rasteira...Ajudei Roberta* com monografia, ajudei-a com trabalhos de faculdade, com o estágio obrigatório, com minha humilde companhia e amizade, com dúvidas e esclarecimentos após o término da faculdade, mantemos contato e tudo mais, tratávamo-nos como amigas e, eis que o facebook entrega: Roberta* casou, foi lindo, vários amigos da faculdade entre os convidados e nas fotos...Menos eu! Toma essa, RÁ! Mas, como sempre se diz, o mundo dá voltas, e neste caso não demorou muito... Ela precisou de mim para alguns favores (favores que só amigos pedem e fazem um pelo outro), e eu sumi. De novo, porque não cabe à mim dar lição de moral em ninguém, se alguém faz algo é porque quer e isso pode muito bem não ter uma explicação, ou a simples vontade de fazer ser a própria explicação.

O terceiro Não-Convite eu já recebi numa gargalhada daquelas, sabe...Do tipo, já que sou uma bruxa que não merece ser convidada para o casamento das amigas (?) vou agir como tal, dar uma bela gargalhada digna das bruxas de contos de fadas, ou da brasileiríssima Bruxa Keka (Xuxa, lembram???)...HAUHAUAHUAHAUAHUA. E foi assim: Amiga de infância, a conheci com 6 anos de idade, estudamos até a 3ª série juntas e depois perdemos contato. Nos encontramos no 1º ano do ensino médio e não nos desgrudamos mais...Passeios, aventuras, namoradinhos, festinhas, casinhos...Tudo isso nós tivemos juntas. Quando uma de nós estava cm problemas a outra aparecia pronta para ajudar. Que sorte ter uma amizade assim! O tempo passou, saímos do ensino médio, cada uma tomou um rumo, mas não deixamos nunca de manter contato, mesmo que rápido. Marcela* me avisou no ano passado que ia casar em março desse ano e que ia enviar o convite quando fosse a hora certa e quando ficasse pronto na gráfica. Eu, tola, acreditei, até porque quando se avisa é porque vai convidar, certo?! Passados alguns dias desse aviso, ela me procura e me pede endereço e talz para quando for a tal hora certa enviar o convite, eu dei, tudo certo... Eis que chega março de 2012 e, mais uma vez, o campeão das notícias facebook me diz com provas e não com palavras: Marcela* casou. Depois de publicar cento e tantas fotos e passados semanas do casamento, ela entra no MSN e começa uma conversa comigo, eu a trato normalmente e sem mencionar o tal casamento, mas parece que ela queria contar que casou e pergunta para mim, puxando o assunto e crente que eu ia cair no papo dela: "e você, amiga, casa quando?" Daí eu respondi: "no dia que eu tiver dinheiro para convidar todas as pessoas que gosto, não quero deixar ninguém de fora". A conversa terminou nesse ponto.

Para quem está lendo essa minha história verdadeira sobre não-convites e sobre as minhas atitudes diante de tais situações, deve imaginar que sou vingativa ou coisa do tipo...Esclareço que talvez seja isso mesmo, não me acomodo à injustiças feitas comigo. E mais, não sou santa porra nenhuma, não tenho sangue de barata e se aprontar comigo eu devolvo mesmo. Eu sei que perdoar é divino e para boas moças, mas mandar pra puta que pariu é muito mais legal e combina mais comigo!
Beijos e bons drinks.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ai, que saudade...

"Não escreva o que sentiria se acordasse comigo.
Acorde comigo.
Não imagine meu cheiro.
Me cheire.
Não fantasie meus gemidos.
Me faça gemer.
O amor só existe enquanto amar.
Ação. Calor. Verbo. Presença. Milímetros. Hálito. "



 Exatamente como eu e ele dormimos...

Borboletas...



Que se possa libertar as borboletas do estômago que, teimosamente, insistem em se manifestar nas situações mais inusitadas. E deixá-las voar sem destino…“Metamorfoseando” sonhos desconexos em realidades definitivas.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ao contrário de muitos, EU ainda acredito na minha profissão!

Se eu reconheço esse desembargador na rua, eu juro que dou um beijo nele!!!


Decisão do desembargador José Luiz Palma Bisson, do Tribunal de Justiça de SP:
Agravo de Instrumento: “O filho do marceneiro”
Publicamos a decisão do Desembargador José Luiz Palma Bisson, do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida num “Recurso de Agravo de Instrumento” ajuizado contra despacho de um Magistrado da cidade de Marília (SP), que negou os benefícios da Justiça Gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta. O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai. Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo, o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O Juiz, no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por “advogado particular”.
Transcrevemos abaixo a íntegra do voto:
“É o relatório.
Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em pau-brasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido.
É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, nos pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d’água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal. É como marceneiro que voto.
José Luiz Palma Bisson — relator sorteado”

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Me define... Parte 2.



"Não tenho dinheiro
Pra pagar a minha yoga
Não tenho dinheiro
Pra bancar a minha droga
Eu não tenho renda
Pra descolar a merenda
Cansei de ser duro
Vou botar minh'alma à venda...
Eu não tenho grana
Pra sair com o meu broto
Eu não compro roupa
Por isso que eu ando roto
Nada vem de graça
Nem o pão, nem a cachaça
Quero ser o caçador
Ando cansado de ser caça..."

Um pouco de mim...



Ser romântica, querer um amor para a vida toda, não julgar as pessoas, ser correta para com o próximo e ter bom senso NÃO me impedem de sorrir ou achar graça de certas situações.
Rir de certas coisas não faz de mim uma pessoa contraditória ou falsa, mas me faz humana e verdadeira. E como humana sou imperfeita, e não há nada mais humano e real do que a imperfeição.

(Eu por Eu mesma)

domingo, 15 de abril de 2012

sábado, 14 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Maceió... Será?



Como é que se recusa um convite para ir para Maceió com hospedagem e alimentação gratuita?
Não recusa,né... Mochileira que se preze não diz nao à uma proposta dessa...
Se tudo der certo vou em julho... Se tudo der errado vou em maio mesmo...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Let's go Rio!!!


Faltam 8 meses, mas já foram dados o primeiro e o segundo passo... O terceiro é comprar a garrafa de Veuve Clicquot na véspera da viagem.

Por que será???

Porque ele quis ficar comigo e não com você?




Porque depois que homem prova champagne, nunca mais quer voltar a beber cachaça sem graça, cherrie!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Deveria ser uma opção, não uma obrigação!

Questionada por alguns amigos sobre a aprovação ou não do aborto de anencéfalos que vai à pauta de julgamento do STF por esse dias, eis que vos falo minha vã opinião:



Brasil, estado laico, potador de uma Constituição Federal datada de 1988 onde se prima pela dignidade da pessoa humana e onde, pelo menos na letra da lei, garante a liberdade de expressão deve SIM autorizar aborto ao anecéfalo.
Se o nosso Estado é laico, não há necessidade de intervenções e conceitos religiosos ou divinos sobre o que é ou quando começa ou como se dá a vida. Deixem isso para para os médicos, biólogos e afins.
Eu considero viável a possibilidade desse tipo de aborto vir à ser uma opção para a gestante. Com isso, quero dizer que se a gestante leva em consideração a sua formação religiosa ela opta por não fazer o aborto e segue a vida com sua decisão, enquanto as gestantes que optam por abortar seguem felizes com a decisão delas também. Essa coisa de optar, em minha vã opinião, é forma de liberdade de expressão, até porque é forma de se dizer, sem palavras, o que se pensa sobra a situação em tela.
Claaaro que não sou a favor da forma indiscriminada do aborto até porque tem-se que levar muita coisa em consideração (se o desenvolvimento da criança fora da barriga da mãe é algo como nas outras crianças que portam outro tipo de necessidade especial), tampouco uma pessoa que não tenha fé em Deus, mas também não sou tão intransigente a ponto de querer que o ser humano só tenha uma alternativa em um caso desse, e uma alternativa que não foi escolhida por ela.
No popular a minha opinião é essa: QUEM QUER FAZ, QUEM NÃO QUER NÃO FAÇA. MAS TAMBÉM NÃO JULGUE QUEM FEZ! E o Estado tem sim que promover os meios adequados para a realização desse tipo de procedimento, sem que os realizadores do procedimento ao tratar das optantes pelo aborto, façam juízo de valores individuais (as famosas "eu acho que não é certo" "Deus vai castigar você"). E respeitar a opinião e a opção do próximo é digno, é primar pela dignidade da pessoa humana!
 E tenho dito!
‎''Traça tua felicidade, de modo que não impeça a felicidade alheia. Cresce sem diminuir teu semelhante. Segue com tua vida, mas não dificulta a do teu próximo.''
 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tentando sempre...

Eu tô tentando largar o cigarro
Eu tô tentando remar meu barco
Eu tô tentando armar um barraco
Eu tô tentando não cair no buraco
Eu tô tentando tirar o atraso
Eu tô tentando te dar um abraço
Eu tô penando pra driblar o fracasso
Eu tô brigando pra enfrentar o cagaço
Eu tô tentando ser brasileiro
Eu tô tentando saber o que é isso
Eu tô tentando ficar com Deus
Eu tô tentando que Ele fique comigo
Eu tô fincando meus pés no chão
Eu tô tentando ganhar um milhão
Eu tô tentando ter mais culhão
Eu tô treinando pra ser campeão
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando entrar em forma
Eu tô tentando enganar a morte
Eu tô tentando ser atuante
Eu tô tentando ser boa amante
Eu tô tentando criar meu filho
Eu tô tentando fazer meu filme
Eu tô chutando pra marcar um gol
Eu tô vivendo de Rock'n Roll
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Kid Abelha
‎''Que a vida me perdoe a pressa, enquanto eu não estiver pronta para a divina virtude da paciência..."

Ahhhh, a saudade...



Hoje, eu ver algumas publicações e fotos de amigas minha a respeito do feriado, bateu uma saudade de algo que não estou vivendo... Saudade das viagens de feriado que não estou fazendo, saudades das conversas que não estamos tendo, saudades das bebedeiras homéricas que não estamos tendo, saudades da beleza que não tenho mais devido ao meu atual peso corporal, saudades do meu cabelo comprido... Também me deu saudades do meu antigo e último emprego, emrpego este que no tempo não era muito bem quisto mas me permitia comprar meus dois pares de sapatos ao mês e pagar minhas saídas divertidíssimas com minhas amigas e meu namorado...
Pronto! Mexi em algo que anda me deixando bem sensível nesses últimos tempos: saudades do namorado... Tenho uma situação, digamos, peculiar com esse namorado meu: ele é muito companheiro. É do tipo de namorado que me acompanha em tudo, sempre estávamos juntos não importa o dia que fosse, misturei e agreguei ele às minhas amigas e, pronto, eu havia construído o meu divertido mundo, meu universo ao meu redor (pegando emprestado as palavras de Marisa Monte) meu porto seguro, de diversões e forças garantidas.
Não sou e nem gosto de curtir tristeza, mas esse feriado foi diferente...Senti um nó na garganta, umas raivas passageiras e os olhos ficarem encharcados de lágrima. No entanto, passei a mão nos olhos, lavei o rosto e saí... Passei os dias sozinha, observando tudo, com raiva de mim mesma por ter largado tudo e saído de minha cidade natal para estudar... Claro que penso naquela coisa de que todo esforço será recompensado, e espero que eu seja muitooooo recompensada, haja vista estar doendo muito as facilidades e pessoas que tenho em minha querida e amada Brasíla, creio também que rola aquela coisa de foco, tipo: tem que ter foco para se conseguir o que almeja. E eu estou tentando manter o foco, viu...Tentando muito, mas não posso dizer que estou muito satisfeita com esse pedaço da caminhada...Deve fazer parte do itinerário,né...
Então é isso, saudade doendo, lágrimas querendo descer, eu as contendo, e a vida segue... e segue para frente... E seja o que Deus quiser...

domingo, 8 de abril de 2012

A visão!



Com a visão:
1-Posso ler as melhores obras do mundo e também as mais deliciosas revistas de fofocas, afinal, quem disse que não existe prazer na superficialidade??? Posso ler cartas ou emails de amor, reler mensagens de flerte e paquera no meu celular ou apenas ler histórias em quadrinhos. Posso ler a Bíblia, posso ler livros budistas ou espíritas, posso ler o Velho Testamento, posso ler coisas que falam sobre o poder da mente.
Posso ler muitas coisas. Posso assistir filmes maravilhosos.
Posso rever filmes que amo como NOITES DE CABÍRIA, BOOGIE NIGHTS, LARANJA MECÂNICA, CLOSER e DOMÉSTICAS. Posso ver e rever todos os clips da Madonna, matar saudades de coisas passadas que estão no YOUTUBE, me surpreender com coisas absurdas e novas no YOUTUBE, posso ver coisas na televisão, posso assistir ao PROGRAMA PANICO, posso assistir CHAVES e tantas outras coisas que adoro. Posso ler os blogs da KATYLENE, da CLEYCIANNE, do EGO ESTAGIÁRIO, posso entrar no MODELS.COM, no VIRGULA, na UOL(assim que acordar para dar um olhada no que está acontecendo no mundo), posso ver coisas picantes no PORNOTUBE, posso ver fotos dos meus amigos no FACEBOOK, enfim, como posso ver, ler e observar coisas.
2-Posso ver verdadeiras obras de arte. Obras de Deus e da natureza: mar, flores, árvores, lagos, animais, montanhas, sol, lua, estrelas, pessoas bonitas, pessoas feias(sob o meu ponto de vista), pessoas exóticas( sob o meu ponto de vista), posso tentar ver a vida passando, embora seja mais fácil sentir a vida passando e pensando bem, melhor nem ver a vida passando, porque se estamos apenas vivendo, nem prestamos atenção na relação tempo e vida.
Posso observar os BOYS MAGIA e as GIRLS SENSAÇÃO, dotados de beleza natural e juventude, esta coisa deliciosa e passageira.
Posso ver a beleza de uma cadela vira lata, despreocupada e rebolativa nas ruas do meu bairro.
Posso ver uma pequena joaninha na minha mão e pedir sorte para ela(beeeeem gay, esta). Posso observar as obras de arte humanas como lindos prédios, belas casas, quadros, esculturas, pontes, roupas incríveis criadas por loucos e criativos estilistas, ou lindas roupas criadas por estilistas bem burgueses.
Posso observar as formas de panelas, pratos, talheres, camas, posso admirar as cores dos lençóis, das toalhas de mesas, o verde beeeem verde da sopa de ervilha.
Posso me excitar com a visão pecadora das borbulhas na taça de champanhe, posso amar ver uma revista pornô beeeeem baixaria ou ver uma revista pornô beeeeeeemmm conceitual.
Posso ver e querer uma luminária antiga, uma cadeira incrível dos anos sessenta, posso ficar fascinado com um globo espelhado de discoteca, danceteria, clube, boate balada ou qualquer coisa assim. Posso me emocionar e não me cansar de olhar a AVENIDA PAULISTA.
Posso ver e enxergar beleza até nos cantos mais encardidos da RUA AUGUSTA.
3-E com os olhos da alma, estes que ninguém vê, eu posso enxergar meus medos e minhas inseguranças e tenho que sim, enxerga las, senão, como posso combate-las?
Posso ver e enxergar minha inveja daqueles que possuem algo que eu gostaria de possuir e Deus queira, que eu também possa enxergar que muitas coisas que os outros tem, são merecidas e por isto, pertencem a eles e posso abrir os meus olhos para aquilo que é meu e assim, valorizar os meus próprios pertences.
Quero ver o amor verdadeiro quando ele chegar.
Quero ver a felicidade chegando, na minha vida e na vida das pessoas que amo.
Quero ver a verdade, nua, crua, com celulites, estrias e cicatrizes.
A verdade é absoluta, porém não é perfeita.
Quero tentar enxergar a minha alma, com olhos humanos, mas tentando achar o divino.
Quero ver e ter a visão!

Texto de Evandro Santo (Christian Pior).

sábado, 7 de abril de 2012

Extremista!



"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."

Aceitar é ser feliz!



"Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal...
Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande.
Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ."

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Can't take my eyes off you

Dentre as várias versões dessa música, todas lindas por sinal, hoje essa merece destaque...


Sexo é tudo!

E quando minhas amigas me contam sobre o fim do namoro delas, eis a resposta mais adequada...




‎''Opinião sobre fim de relacionamento: Se o sexo não salvou, não há frase de Caio Fernando que salve..'' Tati B.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Linda!


"A vida que me ensinaram como uma vida normal
Tinha trabalho, dinheiro, família, filhos e tal
Era tudo tão perfeito se tudo fosse só isso
Mas isso é menos do que tudo,
É menos do que eu preciso..."

" É tanto medo de sofrimento, que eu sofro só de pensar..."

terça-feira, 3 de abril de 2012

Talvez essa seja a verdadeira EU!

Talvez eu não seja o tipo de mulher casadoura...
Talvez eu não seja tão insensível...
Talvez eu seja instável...
Talvez eu faça drama...
Talvez eu seja fria...
Talvez eu não suporte muita coisa que a opinião da maioria diz que se tem que suportar...
Talvez eu não tenha sido levada à sério, e talvez nem eu tenha levado algo à sério...
Talvez eu não tenha nascido para viver na companhia de alguém, e isso não é nada mau...
Talvez eu não seja o tipo de pessoa que se define nas palavras dos grandes e famosos escritores da nossa literatura...
Talvez nem eu mesma tenha me encontrado mas, agora, eu tenho certeza que vou tentar fazer tudo isso SOZINHA!
Talvez essa seja eu: só eu para comigo mesma e feliz... por quê não?
Graças a Deus não vejo a solidão como algo ruim, como a maioria das pessoas...

Alô, Realidade! Tô de volta!

E sabe aqueles planos de casamento que sempre tive?
E aqueles planos que só se fazem com amigos?
...
Não me arrependi de ter tido esses sonhos e esses planos, mas é que diante das atuais circunstâncias, acho que vou me dar melhor sozinha mesmo...
...
Acho que hoje é o dia de voltar a fazer meus planos sozinhas de novo. Até porque nem todos nascem para viverem à espreita de relacionamentos sejam eles de quais tipos forem.

Vontade de chorar define...

Hoje seria um ótimo dia para uma garrafa de vinho e pensar no que ainda é minha vida e no que não me pertence mais...

Nada é tão ruim que não possa piorar,né...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

:\

Quem se empolga e diz que no auge da empolgação faz as coisas e não lembra de mim deve ser porque quando não há empolgação eu também não faça a menor diferença...

E ficar chateada por isso não significa fazer drama, e sim sentir e ficar indignada com os fatos apresentados.

Prazer, A Otária!



Hoje sim poderia ser 1º de abril e algumas pessoas que considero tão especiais em minha vida estivessem "brincando" de falta de consideração com a minha pessoa...
Eu, infelizmente, ainda tenho mania de levar as pessoas em consideração e me adaptar às dificuldades delas para que se possa iniciar um projeto coletivo...

Hoje me senti A Idiota!

"Muito prazer, meu nome é otário, vindo de outros tempos mas sempre no horário, peixe fora d'água, borboletas no aquário..." Eng. Hawaii

domingo, 1 de abril de 2012

1º de Abril.

Mulheres, parem com essa piada idiota de que hoje é o dia dos homens, isso só seria justo se tivesse o dia das burras que acreditam SEMPRE neles!
Não vamos ser hipócritas... Por favor, né?


Sempre caem...


Não ofereça o que você não quer dar de coração - seja um abraço ou um sorriso, sua casa ou sua amizade... nada! Não se renda a essa falsidade disfarçada de educação. Liga menos pra imagem que vão fazer, e trata de te esforçar pela franqueza dos teus sentimentos! Lembra das voltas certas que o mundo dá, e que numa dessas a máscara bambeia e cai!

Tomara!!!



Que o amor seja a melhor forma de começar e terminar o dia...