sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Eat, Pray and Love








“Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nesse jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma… então a verdade não lhe será negada.”

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nossa graça e vontade derretem na chuva...



"Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Nossas juras de amor
Já desbotadas
Nossos beijos de outrora
Foram guardados
Nosso mais belo plano
Desperdiçado
Nossa graça e vontade
Derretem na chuva
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Um costume de nós
Fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história
Tá no passado
O amor que me tinhas
Era pouco e se acabou
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música..."

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

As primeiras 72 horas.

Nunca é fácil terminar um relacionamento. Ainda mais quando a mudança não parte da gente. Parte a gente. Falo daquele pé na bunda indesejado, inesperado, de um ciclo encerrado abruptamente e de forma unilateral. Situação terrível, choque de fantasia, distorção da realidade. Vontade de não mais existir. Mas existem flores brotando no deserto sentimental que vivemos no momento da fossa. Basta querer enxergar.
É difícil ter consciência quando o chão se abre sob nossos pés, quando a dor no peito desatina e a razão não faz mais sentido. Complicado ter que buscar uma força que desaparece, lidar com a sequência daqueles minutos de angústia. Mesmo assim, é preciso um último suspiro, um fôlego de sobrevida, um apoio fraterno dos amigos pra tirar a gente de casa, daquele estado moribundo. Temos que nos abraçar em algo ou alguém, nem que seja no travesseiro como hospedeiro das lágrimas, ou nas canções que sempre nos entendem – eternas companheiras da solidão.
Passada essa fase mais crítica, que dura 72 horas, o mundo aos poucos começa a se colorir novamente. A dor não foi embora. Está ali. De certa forma, aprendemos a lidar com ela. Entendemos que não vamos esquecer, então o melhor é não lembrar. Nem sempre temos sucesso na empreitada, mas aos poucos vamos substituindo as lembranças por novos momentos. Queremos rir, mas a gargalhada, quando sai, é nervosa, abafada, logo sufocada pela culpa. Parece que não temos o direito de sorrir novamente. O jeito é insistir, continuar sorrindo até o gesto se tornar natural. Quando isso acontecer, é sinal de que uma nova vida começou.
Prepare-se para a sua melhor fase. O espelho fará as pazes com você e isso vai ajudar na sua autoestima. A cada dia que se inicia, um novo elogio. O caminhar terá passos de confiança, o cabelo jogado pro lado criará uma onda de admiradores, secretos ou revelados e os feromônios estarão em ebulição. Você pode até não estar em caça, mas definitivamente voltou à selva. E pode muito bem escolher sua presa.
Quando a mulher ultrapassa aquele estágio de desilusão, tudo estará diferente. Melhor inclusive do que antes da última relação. Restará a experiência, as lições dos erros cometidos, a certeza de que ela se entregou por inteira – porque não existe mulher que se doe pela metade. Ninguém gosta da rejeição, do desprezo, ou do abandono de quem confiamos nosso mais puro sentimento, porém se houver o discernimento de superar essa fase, a mulher irá descobrir que pode renascer ainda mais viva, ainda mais forte.
Dói, mas passa. E quando passa, tudo será melhor. Basta esperar as primeiras 72 horas.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Por um mundo onde os homens não tenham frescuras!

Reportagem do Yahoo, datada de 05 de novembro de 2013, que traduz um pouco da minha indignação com os homens atuais. Faltou só abordar o seguinte aspecto: homem, hoje em dia, tem medo de tudo. Medo de mulher independente, medo de mulher dependente, medo de relacionamento, medo de interesse... Daqui a pouco vai começar a ficar com medo de sexo também!

"Está aberta a temporada de caça aos homens que gostam de mamão. Não, gente, eu não tenho nenhuma fixação por caras que gostam da fruta (ui) com polpa laranja e milhares de sementinhas pretas. Quando eu digo “homens que gostam de mamão” me refiro àqueles tipos sem frescura, que comem de tudo, não fazem corpo mole, resolvem os próprios problemas e possuem maturidade emocional condizente com suas idades. Diz a lenda que eles foram criados por Deus para salvar o mundo desse bando de garotos de apartamento criados pelas avós a base de leite com pera e que se transformaram em homens que só comem frango sem pele, uva sem caroço e só tomam suco de laranja lima. Eu acredito.
Levante a mão quem nunca sofreu com o comportamento bisonho dessa geração de homens mimados que tomou o mundo de assalto. Uns caras que só fazem o querem e quando querem, que não estão muito acostumado a serem contrariados e não aprenderam direito como funciona essa história de fazer concessões ou entrar em acordo. Acha que eu estou viajando? Pois pergunte a qualquer mulher entre 20 e 30 anos. Elas sabem exatamente sobre o que eu estou falando e vão me dar razão, eu asseguro.
Quando vejo os caras se comportando como se o mundo fosse uma extensão da quadra coberta do prédio fico imaginando como eles foram criados. Logo me vem à mente a figura do sol da família ao redor do qual orbitam um séquito de pessoas dedicadas incansavelmente a satisfazer seus desejos e anseios. O menino de ouro, cuja simples existência o torna merecedor apenas do bom e do melhor.
A criação desses pequenos déspotas diz respeito apenas às suas famílias, certo? Errado. Porque eles não morrem aos 12 anos. Eles crescem e viram adolescentes arrogantes e homens-meninos que ainda acreditam que o mundo lhe deveria prestar homenagens. E somos obrigados a conviver com eles. Então, minha gente, é problema de todo mundo.
Acredito, de verdade, que é dever de todos lutar contra essa síndrome de última coca-cola do deserto que vitimiza tantos rapazes mundo a fora. A perpetuação da espécie depende disso. Porque a mulherada não está dando conta nem de sair para beber com esses caras, quem dirá ter um filho com eles. Sem falar no retrocesso que seria passar o material genético desses sujeitos adiante.
Sugiro que adotemos uma postura darwinista com relação ao tema, facilitando a transmissão de características positivas para as próximas gerações. Ou seja, se for escolher alguém para dar, de preferência para o homem que gosta de mamão. Sei que aspectos comportamentais não são herdados geneticamente, mas ao escolher um cara com menos frescura em detrimento de um homem “leite com pera”, você estará reforçando o comportamento bacana. Sem falar que, caso role de você engravidar, você não correrá o risco de ter um babaca ensinando coisas erradas para o seu filho."